domingo, 4 de dezembro de 2011

Porque deve fazer um branqueamento dentário?


Actualmente a estética tem um papel de grande importância no quotidiano de qualquer pessoa. Assim, o branqueamento dentário a laser que se enquadra na estética dentária, assume maior relevância para todas as pessoas que dão enfase à sua imagem.

Branquear os dentes é acima de tudo um acto de cuidado estético, mas que pode ter efeitos extremamente positivos em termos de auto-confiança. Lembre-se, a sua imagem é o seu cartão-de-visita, quer junto da sua família e amigos, quer no emprego, numa festa, ou em qualquer circunstância do seu quotidiano.

Portanto, branquear os dentes, embora seja uma decisão absolutamente pessoal, deve ser ponderado perante o enquadramento que temos ou pretendemos ter em termos sociais.

(Leia também o artigo acerca das razões para fazer um branqueamento dentário)

Mas afinal como funciona o branqueamento dental?


O branqueamento dentário é um processo de eliminação de manchas e descoloração controlada dos dentes de forma a torná-los mais brancos.

Em termos simples, trata-se da aplicação de um gel especial* (mais detalhes no fim do artigo) para penetrar no interior dos dentes e que os torna mais brancos. Simples certo?

O branqueamento dental no dentista:

O seu dentista coloca o gel branqueador nos seus dentes, protege as suas gengivas e lábios e depois aplica um feixe de luz (frequentemente chamado de laser) para acelerar o processo de branqueamento. Os seus olhos estarão protegidos por óculos especiais e a incidência de luz apenas se foca nos dentes.

Na realidade não é usado nenhum laser, mas mesmo assim convencionou-se que estas intervenções são um branqueamento dentário a laser muito porque se aplica uma luz (regra geral azul) e que dá a ideia de ser um laser. Não se preocupe, é um feixe de luz inofensivo que apenas serve para activar o gel branqueador.

Cerca de 1 hora depois, estará terminado o tratamento. O seu dentista removerá o afastador dos lábios e outras protecções e lavará os seus dentes. Voilá terminou!

(Leia também como funciona o branqueamento dentário a laser)

Antes do Branqueamento dentário faça uma limpeza aos dentes!


Antes de fazer um branqueamento dentário considere consultar o higienista oral por uma simples razão – algumas manchas e tártaro desaparecem se simplesmente fizer aquilo que se designa vulgarmente como sendo uma “limpeza aos dentes”. Claro que o resultado final não é comparável de modo algum a um branqueamento, mas considere que é apenas um passo preliminar a um clareamento
dental .
                                            sorriso-simpatico

E uma vez que falamos destas duas formas de obter dentes mais brancos, gostaríamos de salientar desde já que se trata de duas intervenções totalmente diferentes. A limpeza incide essencialmente no exterior dos dentes, eliminando manchas superficiais e tártaro.

Já o branqueamento incide no interior do dente eliminando de forma eficaz manchas e dando aos dentes uma cor mais clara que através de uma simples limpeza sería impossível. Logo, uma limpeza nunca substitui um branqueamento dental! Aliás, os resultados de uma simples limpeza em alguns casos são nulos! Basta para isso que a sua dentição esteja de perfeita saúde, sem tártaro nem manchas (de café e tabaco por exemplo).

A maior parte dos dentistas antes do branqueamento dentário a laser tem a precaução de avaliar se há necessidade de fazer uma limpeza. Afinal não faria sentido branquear dentes com tártaro ou manchas que um branqueamento não eliminaria. Assim, verifique primeiro, antes de considerar clarear os dentes se deve fazer uma limpeza aos dentes.

Mas só posso branquear os dentes numa clínica dentária?


Não! Hoje em dia você tem várias opções para fazer um branqueamento dentário e ordenando do mais caro para o mais barato temos:

  • Clínicas dentárias/dentistas
  • Kits comprados nas clínicas
  • Kits comprados em sites da especialidade

Quanto à eficácia, honestamente pensamos que estão todos muito próximos. Senão veja, branquear os dentes no dentista ou em casa (com produtos comprados no dentista!) tem praticamente a mesma eficácia (esta depende apenas da forma como você mesmo aplica o gel em casa):

  • O produto é praticamente o mesmo
  • Em casa aplica-se o gel numa moldeira, no dentista o gel é aplicado directamente nos dentes
  • No dentista é aplicado um “laser” para acelerar o processo, em casa, sem o “laser”, apenas tem de repetir a aplicação do gel branqueador para obter praticamente os mesmos resultados

E os kits de branqueamento dentário?

Primeiro alerta: cuidado com os kits que compra e os lugares onde os compra. Uma coisa é comprar um kit de clareamento dental no dentista, outra é comprar em sites que nem o informam acerca do branqueamento dental e muito menos da constituição dos produtos que vendem.

No nosso site encontrará alguns produtos que recomendamos, apenas falaremos de produtos que sejam seguros e realmente funcionem. Produtos baratos demais podem esconder perigos que desconhece e danificar os seus dentes de forma irreversível, portanto escolha de forma informada e nunca se baseando no preço, considere sempre a qualidade do kit! O barato nestas coisas pode sair caro, muito caro, implicando por vezes danos irreversíveis nos dentes.

Algo que deve interiorizar: um branqueamento dentario regra geral não é perigoso! Só se torna complicado se escolher o produto errado ou o local errado para comprar o seu kit.

Ao comprar um kit de branqueamento dentário pergunte-se:

  • Estarei a comprar num sítio de confiança a pessoas que sabem mesmo como “isto” funciona?
  • Este site dá-me todas as respostas que necessito para tomar a decisão de comprar o meu kit?
  • A constituição química do kit é segura*?

Ok e os resultados afinal valem a pena?


Branqueamento Dentario: antes e depoisSe valem! Não é por acaso que artistas, actores e até políticos branqueiam os dentes, afinal pretendem ser mais atraentes ter uma imagem mais cuidada. Porque acha que se diz que um sorriso vale mais que mil palavras? E se for um sorriso bonito e saudável melhor ainda!

Os resultados que poderá obter, desculpe a honestidade, mas não são iguais para todas as pessoas. Variam de acordo com o produto/kit usado no branqueamento dos dentes, variam também conforme a aplicação e ainda de acordo com a constituição dos dentes (e do seu estado de conservação) de cada pessoa. A maioria das pessoas passa a ter dentes muito mais brancos, mas outras há que apenas obtêm resultados satisfatórios.

Dói branquear os dentes? E tem efeitos secundários?


Algumas pessoas não experienciam qualquer dor ou sensibilidade após um branqueamento. No entanto a maioria irá de facto sentir alguma sensibilidade durante ou após o tratamento. Isto é descrito muitas vezes por pequenas dores esporádicas. Não se preocupe, é natural, além disso passará cerca de 48 horas depois do tratamento. Para aliviar a sensibilidade poderá tomar analgésicos simples, por exemplo daqueles que utiliza para as dores de cabeça (aspirina, trifene, paracetamol…). É também aconselhado que durante estas 48 horas não ingira alimentos demasiado quentes ou frios.

Não há regra geral quaisquer efeitos secundários. A não ser que o seu kit seja de baixa qualidade, ou se fizer o branquemento dentario no dentista e este tiver cometido algum erro na aplicação do feixe de luz, ou na protecção das gengivas e lábios (algo raro). Descanse, são muitíssimo pontuais os casos de efeitos secundários.

Para finalizar gostaríamos de o/a convidar a navegar pelo nosso site e esclarecer todas as questões que possa ter acerca desta temática.

Esperamos ser-lhe úteis, portanto se tiver alguma sugestão não hesite, contacte-nos.


* Nota: o gel branqueador é constituído normalmente por peróxido de hidrogénio ou outros derivados de peróxido em concentrações (de 10% a 30% ou até mais) que são perfeitamente seguras e testadas para que os dentes não sofram danos. Quanto maior a concentração, melhores os resultados, mas cuidado, concentrações de peróxido elevadas demais podem danificar os seus dentes, gengivas e até lábios!



Dra Maria Claudia Selas Lopes
Rua:Gonzaga, 400 - S.C.S
Tel: 42266363.
" Venha fazer seu clareamento dentario " 

terça-feira, 22 de novembro de 2011

MORDIDA ERRADA EM CRIANÇAS

Sucessivas gerações de crianças crescem e se desenvolvem sem cáries. A maioria sequer ouviu falar em brocas de dentista ou anestesia. Desconhecem o que é dor de dente. Ao contrário, desde pequenos já reconhecem como se proteger das cáries: escovar os dentes com creme dental com flúor, usar o fio dental, e também quando comer doces fazê-lo com moderação.
Sem esquecer, é claro, de uma visita preventiva ao dentista. Essa façanha no comportamento da saúde bucal é resultado de uma profunda mudança nos conceitos sobre a cárie. O reflexo maior dessa mudança é a possibilidade de praticar a prevenção.
Em contraste, outro grande problema tem sido muito frequente: a má-oclusão ou mordida errada. A mordida errada ocorre em cerca de sete entre dez crianças. E já podemos encontrá-la nessa proporção em crianças com dentes de leite. A mordida errada, que inicia na infância, pode se tornar muito agravada na adolescência. E a mordida errada prejudica a qualidade de vida em qualquer idade.
A mordida errada pode, desde a tenra infância, afetar a estética e as funções orofaciais influenciando, portanto, no bem-estar psicológico e social da criança. A qualidade de vida na Odontologia possui três componentes: redução da dor, melhora da estética e melhora da função mastigatória. As crianças precisam receber integralmente essa proteção.
A boa notícia é que, assim como as grandes conquistas na prevenção das cáries, a Odontologia dispõe de uma especialidade voltada à prevenção e tratamento da mordida errada que inicia na infância. A especialidade chama-se Ortopedia Funcional dos Maxilares ou OFM. Aliada à Odontopediatria, a OFM completa um arsenal de poderosos recursos para cessar o problema da mordida errada no seu início.
O ortopedista funcional dos maxilares vigia cada etapa do desenvolvimento da dentição sempre com objetivo de proporcionar a construção de um belo sorriso. Muitas vezes, a mordida errada pode ser resolvida com medidas simples sem o uso de aparelhos. O especialista em OFM usa uma técnica chamada ajuste oclusal. Não dói nada, e pode liberar a criança do dentista em duas consultas ou em até seis meses.
Em outras situações, o especialista em OFM poderá usar, além do ajuste oclusal, aparelhos ortopédicos funcionais. Esses aparelhos corrigem todo tipo de mordida errada na infância. Além disso, melhoram a estética do rosto, auxiliam a respiração pelo nariz, melhoram a forma de engolir, falar e mastigar. O tratamento, nesses casos, poderá ser mais extenso, mas da mesma forma que o ajuste oclusal, o uso de aparelhos funcionais jamais envolvem dor. Além disso, os aparelhos são super coloridos, o que aumenta o interesse das crianças pelo tratamento. Os aparelhos funcionais são removíveis e permitem total higiene dos dentes.
Assim como na prevenção das cáries, a modificação dos hábitos alimentares parece ser importante na prevenção da mordida errada. Seguem orientações que, se forem adotadas desde o nascimento, poderão ter impacto significativo para coibir a formação da mordida errada.

Do nascimento até o aparecimento dos primeiros dentes de leite: amamentar exclusivamente no peito é suficiente para saúde geral do bebê e um excelente estímulo para o desenvolvimento da boca. Deve-se evitar a sucção fácil como o uso de mamadeiras, o uso de chás, bem como a introdução de outros alimentos. Em caso de impedimento do aleitamento natural, usar o copo.
Até completar todos os dentes de leite (cerca de dois anos e meio de idade): Com o desmame natural fazer a introdução gradativa de alimentos sólidos com variada textura, sabor e cor, aumentando gradativamente sua consistência, optando por alimentos mais fibrosos que exijam esforço mastigatório como vegetais. Evitar o uso de líquidos durante as refeições.
Até o aparecimento do primeiro molar permanente (cerca de seis anos de idade): oferecer fartamente alimentos ricos em fibras, frutas, verduras, cereais, restringindo o uso de bebidas altamente calóricas como refrigerantes gasosos e sucos adoçados.

Outro fator importante ligado ao estabelecimento e agravo da mordida errada, gerador de uma deterioração geral na qualidade de vida da criança, é a respiração pela boca. A respiração pela boca deve ser tratada e controlada por um médico e o seu tratamento jamais deve ser postergado. Segue uma relação de alguns tipos de mordida errada que podem ser corrigidos na infância com técnicas ortopédicas funcionais: mordida aberta, mordida cruzada, queixo para trás, queixo para frente, queixo desviado para o lado, dentes tortos, falta de espaço para os dentes, sorriso gengival.
Todo cirurgião-dentista está habilitado a orientar a família e seus pacientes para busca de auxílio oportuno na correção da mordida errada. Porém, cabe ressaltar que no tratamento da mordida errada a tradicional orientação “tem de esperar” está obsoleta e deve ser substituída por uma nova visão que se resume em: Acompanhar o desenvolvimento equilibrado, ao invés de acompanhar o agravamento do desequilíbrio.

CÁRIE DE MAMADEIRA, VOCÊ JÁ OUVIU FALAR DELA?




A persistência na amamentação, seja ela natural ou artificial durante a madrugada, com grande frequência e sem qualquer tipo de higiene, pode acarretar a chamada cárie de mamadeira ou cárie rampante. É uma cárie aguda, agressiva, de evolução rápida e que provoca muita sensibilidade (dor), podendo causar a destruição dos dentes de leite em um curto espaço de tempo. É uma doença que pode afetar a criança no primeiro ano de vida.
A causa desse tipo de cárie acontece da seguinte maneira: quando a criança adormece, o número e a frequência das deglutições diminuem assim como o fluxo salivar, responsável por banhar e proteger os dentes das bactérias. A associação desses elementos mais o tempo longo em que a criança permanece dormindo, são suficientes para o enfraquecimento das superfícies dentais.
Clinicamente, esse tipo de cárie se inicia com manchas esbranquiçadas nos incisivos superiores e inferiores, que, mais tarde, se não removido o hábito, podem vir a formar grandes cavidades (cárie ), podendo até destruir sua coroa clínica ( figuras 1, 2 ).
Outros fatores que podem determinar o aparecimento da cárie de mamadeira são:
adoçar a chupeta com mel ou açúcar para que a criança se acalme e adormeça;
o consumo excessivo de suco ácidos ( laranja, limão ) e coca cola na mamadeira durante o dia todo.

Para evitar a cárie de mamadeira os pais, se possível, não devem oferecer o leitinho da madrugada ou antes de dormir. Esse é o momento de descanso da criança, ela não precisa mamar; neste caso, ela estará sendo induzida a um hábito vicioso e nocivo, que poderá prejudicar seus dentes (mesmo que sejam poucos), principalmente se for adicionado açúcar, achocolatado ou mel.
A limpeza da boca deve ser feita após cada mamada, seja ela no peito ou na mamadeira, com gaze ou fralda embebida em água filtrada ou outra solução a ser prescrita pelo odontopediatra, caso a criança ainda não tenha os dentinhos. Atualmente, é preconizado o início da escovação, com escova de dentes, logo após o aparecimento dos primeiros dentinhos. Para o bebê, a escova indicada, embora tenhamos poucas opções no mercado nacional, é uma escova extra-macia.
A partir da erupção dos primeiros molares decíduos (de leite), a escovação deverá se iniciar através de escovas infantis com cerdas macias, principalmente para higienizar as superfícies oclusais desses dentes, gengiva e língua. A quantidade de pasta para isso é de ,aproximadamente, a de uma ervilha. Muita atenção para a criança não ingerir pastas fluoretadas, já que o flúor é tóxico e se ingerido em pequenas doses diárias causará fluorose.
Se o processo carioso se instalar e não for tratado adequadamente, com o passar do tempo poderão aparecer problemas maiores como: dor de dente, grandes cavidades de cárie, restaurações extensas, tratamento de canal, problema periodontal (de gengiva) ou até a perda precoce de dentes.
É oportuno ressaltar que no passado, quando não havia preocupação com a saúde bucal como há hoje, era comum a errônea idéia de que a perda de dentes de leite não importava, pois eles seriam substituídos pelos dentes permanentes. Isso é um grande equívoco. A perda prematura dos dentes de leite é catastrófica, causando sérios problemas para a dentição permanente.
A convivência harmônica dos dentes de leite com os permanentes deve estar presente até, mais ou menos, 12 anos; por isso, a preservação dos dentes de leite é fundamental para evitar futuros problemas, inclusive ortodônticos.


DIANTE DE TUDO ISSO, QUE TAL A PARTIR DE HOJE MUDAR ESTE HÁBITO?

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Diabete e a Saude Bucal


Existe uma ligação entre as doenças gengivais e diabetes?
Dos 21 milhões de americanos que têm diabetes, muitos podem ficar surpresos com uma inesperada complicação associada com esta condição. 1A, 2 Pesquisas sugerem que há uma prevalência aumentada de doenças gengivais (gengivite e periodontite) dentre aqueles com diabetes, somando as doenças gengivais a uma lista de outras complicações associadas com diabetes, tais como doenças cardíacas, acidentes vasculares encefálicos isquêmicos (derrame cerebral) e doenças renais.3


Existe uma via de mão dupla?
Pesquisas recentes sugerem que a relação entre doenças gengivais e diabetes é uma via de mão dupla.4A Não somente as pessoas com diabetes são suscetíveis às doenças gengivais, mas esta pode ter o potencial de afetar o controle glicêmico no sangue e contribuir para a progressão do diabetes.4A,4B Pesquisas sugerem que pessoas com diabetes têm alto risco de adquirirem problemas bucais, tais como gengivite (um estágio inicial de doença gengival) e periodontite (doença gengival avançada com perdas ósseas)5,6 Pessoas com diabetes têm um risco aumentado para doenças gengivais avançadas porque os diabéticos são geralmente mais suscetíveis às infecções bacterianas, e têm uma diminuição na capacidade de combater as bactérias que invadem o tecido gengival.6

O Surgeon General´s Report on Oral Health afirma que uma boa saúde bucal é parte integrante da saúde geral.7 Por isso, escove os dentes, use fio dental e consulte o dentista regularmente.8A

Por ser diabético corro um risco maior de ter problemas com os dentes?
Se seus níveis de glicose no sangue não forem bem controlados, você tem maior chance de desenvolver doença gengival avançada e de perder dentes quando comparado a pessoas que não têm diabetes.9A Como todas as infecções, a doença gengival pode ser um fator que eleva o açúcar do sangue e pode tornar o controle do diabetes mais difícil.4A,4B
Outros problemas bucais relacionados com diabetes são: candidíase (sapinho- uma infecção causada por um fungo que cresce na boca), boca seca que pode causar aftas, úlceras, infecções e cáries.10A

Como evitar problemas dentários associados ao diabetes?
Em primeiro lugar, o mais importante é você controlar o nível de glicose no sangue. Em seguida, cuide bem dos seus dentes e gengiva e faça exames minuciosos a cada seis meses.9B,8A Para controlar as infecções por fungo, controle bem seu diabetes, procure não fumar e, se usar dentadura, remova-a e limpe-a diariamente.9B,8A O controle adequado da glicose do sangue também ajuda a evitar ou aliviar a boca seca causada pelo diabetes.10B

Que posso esperar das minhas consultas com o dentista? Devo contar a ele que tenho diabete?
As pessoas que têm diabetes necessitam cuidados especiais e seu dentista está preparado para ajudá-lo.9C Mantenha seu dentista informado sobre qualquer alteração em seu estado de saúde e sobre os medicamentos que estiver tomando.9C Exceto em caso de emergência, não se submeta a qualquer procedimento dentário se o açúcar no sangue não estiver bem controlado.9C

Referências
1 American Diabetes Association. Total Prevalence of Diabetes and Pre-Diabetes. Available at http://www.diabetes.org/diabetes-statistics/prevalence.jsp. Accessed February 29, 2008.
2 American Diabetes Association. Complications of Diabetes in the United States. Available at http://www.diabetes.org/diabetes-statistics/complications.jsp. Accessed February 20, 2008.
3 American Diabetes Association. Type 2 Diabetes Complications. Available at http:www.diabetes.org/type-2-diabetes/complications.jsp. Accessed August 29, 2007.
4 Mealey, BL. Periodontal disease and diabetes: A two-way street. Journal of the American Dental Association. October 2006.
5 American Academy of Periodontology: Periodontal (Gum) Diseases Available at http://www.perio.org/consumer/2a.html. Accessed January 10, 2008.
6 Garcia RI, Henshaw MM, and Krall EA. Relationship between periodontal disease and systemic health. Periodontology 2000. 2001;25:21-36.
7 National Institutes of Health. Oral Health in America: A Report of the Surgeon General. Available at: http://www2.nidcr.nih.gov/sgr/sgrohweb/welcome.htm. Accessed March 12, 2008.
8 American Dental Association. Cleaning Your Teeth and Gums. Available at http://ada.org/public/topics/cleaning.asp. Accessed December 12, 2007.
9 National Institutes of Health. Prevent Diabetes Problems – Keep your teeth and gums healthy. Available at: http://diabetes.niddk.nih.gov/dm/pubs/complications_teeth/index.htm. Accessed March 18, 2008.
10 National Institutes of Health. Diabetes: Dental Tips. Available at: http://www.nidcr.nih.gov/HealthInformation/DiseasesAndConditions/DiabetesAndOralHealth/ DiabetesDentalTips.htm. Accessed March 18, 2008.

Fonte: Colgate

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O que fazer em caso de Emergência Odontológica?

Recentemente, o vocalista da banda Aerosmith, Steven Tyler, sofreu um acidente  ao escorregar no banheiro do hotel onde estava hospedado no Paraguai. Tyler sofreu cortes na região da boca e da sobrancelha, além de perder dois dentes em função da queda. O vocalista recebeu os curativos nos ferimentos e teve uma consulta odontológica emergencial de quatro horas para restaurar os dentes quebrados.

E se fosse você?
Os acidentes normalmente escolhem a hora e o local mais inusitado para acontecer, normalmente quando você menos espera. Nem sempre há um dentista por perto para orientar o procedimento correto, nesses casos cabe a você aplicar alguns procedimentos básicos, que alem de ajudar o dentista em um momento posterior, ira minimizar possiveis danos.





Dor de dente
  • Enxaguar a boca com agua morna.
  • Passar o fio dental para remover restos alimentares entre os dentes. Se houver inchaço, fazer compressas frias na parte externa da bochecha. Não aplicar nada quente e não colocar nenhum remédio no dente nem na gengiva.
  • Consultar um dentista assim que possível.
Objeto preso entre os dentes
  • Tentar remover o objeto com fio dental. Guiar o fio dental com muito cuidado para evitar que a gengiva seja machucada.
  • Se for impossível remover o objeto, consultar um dentista.
  • Não tente remover o objeto com faca ou outro instrumento pontiagudo.
Dente arrancado por acidente (trauma dental)
  • Coloque o dente em um recipiente com leite, saliva ou água ou em um pano umedecido.
  • Ir ao dentista em  até 30 minutos, se possivel. Se o dente for recolocado até 30 minutos após sua queda, há uma chance de 90% de recuperação.
Caso não seja possível ir ao dentista imediatamente, prossiga da seguinte forma:
  • Enxaguar o dente com cuidado em água morna. Não encostar na raiz do dente, não esfregar.
  • Dente Permanente: encaixar o dente com muito cuidado no local da gengiva de onde caiu. Atente para a forma e posição correta, se estiver em duvida observe o dente correspondente do outro lado.
  • Dente de Leite:  não tente encaixar o dente de leite de volta na gengiva.
  • Colocar em leite frio ou agua e levar junto ao dentista.
  • Ir ao dentista assim que possivel.
Dente Quebrado


      • Com muito cuidado, limpar a sujeira ou restos da área machucada com água morna.
      • Colocar compressas frias na face e na área do dente machucado para diminuir o inchaço.
      • Fazer pressão diretamente na área do sangramento com um pano limpo ou gaze.
      • Ir ao dentista imediatamente.
      Mordida no labio ou na lingua
      • Fazer pressão diretamente na área do sangramento com um pano limpo.
      • Em caso de inchaço, fazer compressas frias.
      • Se continuar o sangramento, ir a um pronto-socorro.

      Você tem mau hálito?


      O que é:
      A halitose é uma alteração do hálito que o torna desagradável, podendo significar ou não uma mudança patológica. É um sinal indicativo de que alguma disfunção orgânica (que requer tratamento) ou fisiológica (que requer apenas orientação), esteja acontecendo. A halitose não significa apenas uma doença, mas também, uma alteração das condições fisiológicas como por exemplo a halitose matinal, que a maioria das pessoas têm. A halitose em geral é  um problema de saúde com conseqüências sociais e econômicas, morais e psicoafetivas tão sérias que aflige, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), aproximadamente 40% da população mundial. A halitose também é conhecida como hálito fétido, mau hálito, fedor da boca.
      O hálito é composto pelo ar expirado após a inspiração que provoca as trocas gasosas fisiológicas, associado às substâncias eliminadas por via pulmonar. Estas substâncias partem do intestino para o fígado, para a bile, para o sangue e finalmente para os pulmões, quando são eliminados pela expiração.

      Causas:
      A halitose geralmente está associada à existência de cáries e a má higiene bucal, porém pode ter outra origem como a respiratória, (sinusite e amidalite) digestiva, (erupção gástrica, dispepsia, neoplasias e úlcera duodenal) e a de origem metabólica e sistêmica (diabetes, enfermidades febris, alterações hormonais, secura da boca, estresse).

      Tipos de halitose:
      A halitose fisiológica relaciona-se a diminuição do fluxo salivar durante o sono: existe um fluxo mínimo de saliva durante o sono. Assim, ocorre putrefação de células epiteliais esfoliadas que permanecem retidas durante esse período ocasionando um odor desagradável, o qual desaparece após a higienização oral pela manhã, restabelecendo o fluxo salivar aos valores normais
      A halitose provocada por medicamentos se deve ao fato de que algumas drogas podem alterar a sensação de gosto e olfato como: sais de lítio, penicilina e tiocarbamida, causando halitose  subjetiva, ou ainda podem ser excretadas através do pulmão. Alguns medicamentos antineoplásicos, anti-histamínicos, anfetaminas, tranqüilizantes, diuréticos, fenotiaminas e outras drogas provocam diminuição do fluxo salivar ocasionando o mau hálito.
      Halitose imaginária, halitofobia ou halitose psicossomática: ocorre em pacientes que apresentam
      alteração no olfato e passam a acreditar que possuem halitose, porém outras pessoas não detectam o fato.
      Existe outro tipo de halitose que é a temporária, de origem alimentar. Esta pode ser causada pela ingestão de alimentos com alho, cebola, condimentos, jejum prolongado, bebidas alcoólicas, pois o metabolismo desses alimentos e bebidas produz ácidos e outros compostos que são excretados através dos pulmões.

      Prevenção:
      Seja qual for a causa da halitose a higiene bucal é fundamental para o sucesso do tratamento, além da eliminação da sua respectiva causa. Ë imperativo que além da escovação e do uso do fio dental promova-se a periódica limpeza da língua após as refeições e ao deitar, evitando o acúmulo de bactérias. Consultas odontológicas devem ser estimuladas, principalmente quando o paciente for portador de várias restaurações, próteses fixas ou adesivas, pois as mesmas podem estar com áreas que retenham restos de alimentos.
      - uso de fio dental e boa escovação, limpando também a língua, após qualquer refeição;
      - consulta regular ao dentista;
      - realização de bochechos com produtos anti-sépticos;
      - ter uma dieta balanceada e evitar comer entre as refeições;
      - beber pelo menos dois litros de água por dia;
      - controlar o estresse;
      - evitar o excesso de comidas gordurosas, cigarros, café, frituras.

      Quer saber como anda o seu hálito?
      http://mdemulher.abril.com.br/saude/testes/saude-bucal/seu-halito-esta-bom-398659.shtml

      Fonte: BVS - Ministerio da Saude.

      O que é uma boa higiene bucal?


      Hálito puro e sorriso saudável são o resultado de uma boa higiene bucal. Isto é, com uma higiene bucal adequada:
      • Seus dentes ficam limpos e livres de resíduos alimentares;
      • A gengiva não sangra nem dói durante a escovação e o uso do fio dental;
      • O mau hálito deixa de ser um problema permanente.
      Consulte o seu dentista caso as suas gengivas doam ou sangrem quando você escova os dentes ou usa fio dental, e principalmente se estiver experimentando um problema de mau hálito. Essas manifestações podem ser a indicação da existência de um problema mais grave.
      Seu dentista pode ensiná-lo a usar técnicas corretas de higiene bucal e indicar as áreas que exigem atenção extra durante a escovação e o uso do fio dental.

      Como garantir uma boa higiene bucal?
      Uma boa higiene bucal é uma das medidas mais importantes que você pode adotar para manter de seus dentes e gengivas em ordem. Dentes saudáveis não só contribuem para que você tenha uma boa aparência, mas são também importantes para que você possa falar bem e mastigar corretamente os alimentos. Manter uma boca saudável é importante para o bem-estar geral das pessoas.
      Os cuidados diários preventivos, tais como uma boa escovação e o uso correto do fio dental, ajudam a evitar que os problemas dentários se tornem mais graves. Devemos ter em mente que a prevenção é a maneira mais econômica, menos dolorida e menos preocupante de se cuidar da saúde bucal e que ao se fazer prevenção estamos evitando o tratamento de problemas que se tornariam graves.
      Existem algumas medidas muito simples que cada um de nós pode tomar para diminuir significativamente o risco do desenvolvimento de cáries, gengivite e outros problemas bucais.

      Essas medidas são:
      • Escovar bem os dentes no mínimo três vezes ao dia e usar fio dental diariamente.
      • Ingerir alimentos balanceados e evitar comer entre as principais refeições.
      • Usar produtos de higiene bucal, inclusive creme dental, que contenham flúor.
      • Usar enxagüante bucal com flúor, se seu dentista recomendar.
      • Garantir que as crianças abaixo de 12 anos tomem água potável fluoretada ou suplementos de flúor, se habitarem regiões onde não haja flúor na água.
      Técnicas corretas de escovação:
      • Coloque a escova em um ângulo de 45 graus em relação à gengiva. Movimente a escova, afastando-a da gengiva.
      • Escove delicadamente as partes internas, externas e de mastigação de cada dente com movimentos curtos de trás para frente.
      • Com cuidado, escove a língua para remover bactérias e purificar o hálito.
      Uso correto do fio dental:
      • Use about 18" of floss, leaving an inch or two to work with.
      • Gently follow the curves of your teeth.
      • Be sure to clean beneath the gumline, but avoid snapping the floss on the gums.


      Fonte: http://www.colgate.com.br/

      Facetas de Porcelana - O Sorriso dos Famosos ao seu Alcance!



      Facetas laminadas de porcelana, ou simplesmente facetas, são pedaços de porcelana personalizados que o dentista posiciona na parte frontal dos dentes para melhorar sua aparência e reparar danos. As facetas podem alterar de forma impressionante o sorriso de uma pessoa e ajudam a melhorar sua auto-confiança.

      Nas décadas de 20 e 30, atores, atrizes e outros artistas chegavam ao extremo de extrair seus dentes e colocar dentes postiços para melhorar seus sorrisos. Felizmente, esse procedimento radical deu lugar às facetas, uma técnica bem menos invasiva. As facetas são o segredo por trás dos sorrisos arrebatadores que vemos nas telas de cinema.

      As facetas podem ser usadas para melhorar uma ampla gama de problemas dentários estéticos. Elas podem clarear dentes manchados ou descoloridos, fechar espaços entre dentes, "corrigir" um sorriso torto sem precisar de aparelhos, consertar lascas e imperfeições, e criar um sorriso com aparência mais atraente e jovial.

      O procedimento costuma envolver a remoção de uma fina quantidade da camada mais exterior do dente, chamada de esmalte. Então, o dentista tira moldes da boca, e coloca facetas temporárias para o paciente usar enquanto as permanentes são fabricadas. O procedimento de remoção de esmalte normalmente leva de uma a duas horas e meia.
      Depois, o laboratório cuidadosamente esculpe as facetas na porcelana. Em cerca de duas semanas, elas estão prontas para que o dentista as prenda na parte frontal dos dentes. Este processo melhora a força e a aparência dos dentes.

      Para vencer o medo de dentista

      Tecnologia e técnicas variadas auxiliam a perder o temor frente ao avental branco


      Não é difícil para um dentista identificar pacientes com medo: o corpo fala.
      Aquele que senta, cruza os pés, segura os braços da cadeira, tensiona os ombros e fecha os olhos quando abre a boca está dando todos os sinais de que não gostaria de estar ali.
      Aprender a identificá-los é tão importante que virou matéria dada em sala de aula. “Na universidade os professores mencionam essas características, assim você já sabe como começar com o paciente: tentando deixá-lo tranqüilo”, afirma a dentista Erika Abreu Amaral.
      De acordo com dados da Sociedade Americana de Odontologia três em cada 10 adultos têm medo de ir ao dentista. Não existe levantamento semelhante no País, mas Newton Miranda Carvalho, presidente da Associação Brasileira de Odontologia (ABO), acredita que os números devem ser semelhantes ou até maiores. “Aqui ainda temos o problema da falta de informação”, diz.
      O receio de visitar o consultório preocupa especialistas, porque pode afastar uma pessoa com problemas bucais do tratamento correto e agravar ainda mais a situação. “Um homem veio me procurar com o rosto deformado de tão inchado, por conta de um dente quebrado”, conta Amaral.
      Relatos como esse não são incomuns. “Eu tratava um veterano de guerra, que não conseguia sentar na cadeira sem tomar alguma droga”, descreve Carvalho. Pacientes que chegam a esse extremo são chamados odontofóbicos, ou seja, desenvolveram um medo exacerbado de ir ao dentista. Para esses casos, a recomendação é terapia.
      O tratamento psicológico é indicado quando o medo acarreta muito sofrimento, quando a pessoa recusa tratamento por causa desse medo e quando sofre só de pensar que terá de enfrentar os procedimentos e não consegue superar sozinha seu sofrimento.
      “Não é possível determinar quanto tempo uma pessoa vai precisar de tratamento, mas tende a ser uma terapia focada e breve, de curta duração. Em poucas sessões o paciente aprende que não corre perigo e que a dor imaginária ou real é suportável. Aprende a controlar a ansiedade”, diz a psicóloga Márcia Copetti, do Rio Grande do Sul.
      Mas quando a sensação está mais para aquele suor frio, uma certa ansiedade, e não chega a ser impeditivo de consulta, tecnologia e técnica podem ajudar a melhorar a relação entre o dentista e o paciente.

      Acupuntura e massagem
      O medo reforça a sensação subjetiva de dor: quem já chega ao consultório nervoso está predisposto a passar por um tratamento mais doloroso. “Tive uma paciente que, ao sentar na cadeira, começou a ter palpitações. Outra começou a chorar. Muitas vezes é ansiedade da dor, o medo de senti-la”, acredita Erika. Para lidar com quem precisa de uma ajuda extra para encarar o tratamento, ela faz uso da acupuntura.
      “Não é para anestesiar, só para acalmar. Faço com imãs, assim não há nem o receio das agulhas.” E os resultados dessa terapia prévia se mostraram satisfatórios desde o momento da anestesia. “Dificilmente esse paciente vai precisar de mais de uma aplicação, a injeção funciona melhor”, afirma.
      Enquanto Rodrigo Bueno de Moraes, membro da diretoria da Sociedade Brasileira de Periodontologia, prepara os instrumentos que serão utilizados na consulta, o paciente é massageado. Na cadeira, há uma esteira vibratória que pode ser regulada por controle remoto.
      “Só começo o tratamento depois que a pessoa está tranqüila. Sigo a abordagem da confiança, compreensão e conversa, isso já faz com que a pessoa fique relaxada”, assegura.

      Show, música e gás hilariante
      Para driblar o medo durante a consulta vale utilizar as mais diversas técnicas, de óculos 3D a óxido nitroso. Fones de ouvido com abafadores de ruído externo, para que o barulho dos instrumentos não perturbe o paciente, já foram ultrapassados por telas de LCD plugadas próximas à cadeira ou óculos 3D que transmitem o filme ou o show escolhido pelo paciente.
      “Quando eu vejo a consulta já acabou”, diz Ariane Tavares. Nestes casos, os óculos funcionam distraindo o paciente, a atenção, antes voltada para o tratamento, passa a ter outro foco.
      Mas se nem tecnologia resolve, é possível pedir a sedação consciente, feita com óxido nitroso, mais conhecido como gás hilariante. Muito utilizado no passado, esse método voltou aos consultórios de forma mais segura.
      “Existem aparelhos que ministram o gás impedindo a superdosagem”, explica Miranda. Segundo os especialistas ouvidos pelo Delas, o efeito é muito bom, mas pode dificultar a ação do dentista já que a máscara é colocada no nariz, próximo a boca.
      “Não há contra-indicações e não fica resíduo metabólico, ou seja, tirou a máscara, em poucos minutos a pessoa não tem mais o óxido no organismo”, afirma.

      Hipnose
      Outro recurso usado pelos dentista é a hipnose. Aprovada pelo Conselho Federal de Medicina, ela tem benefícios em relação à sedação tradicional. “Com a hipnose, a salivação diminui, a cicatrização melhora, o sangramento diminui e há o aumento de anticorpos no organismo. Isso já foi comprovado por vários estudos”, relata o presidente da Sociedade Brasileira de Hipnose, Luiz Carlos Motta Lima. A utilização da hipnose deixa o paciente consciente, existe apenas a sugestão de que ali não há dor.
      Para que o profissional possa usar o método, no entanto, é preciso ter feito curso especializante em hipnose. Motta Lima também dá algumas dicas para que o procedimento funcione adequadamente. “Tem de fazer uma boa entrevista, tirar as histórias do paciente. É preciso sobrepor uma situação de medo por uma de segurança ", avalia.
      Clara Carvalho resolveu testar o método depois de tomar três anestesias para tratar uma cárie profunda. Agora, jura que nunca mais quer ir a outro profissional. "Não senti dor na hora do tratamento, não senti nada. Percebi que ele estava mexendo na minha boca, mas foi só", relata.

      Hi-tech
      A evolução dos aparelhos usados no tratamento também contribui para que o receio seja deixado do lado de fora do consultório. O laser é uma das grandes apostas nesta área, substituindo o temido “motorzinho”, cujo barulho está muito associado à dor.
      “É uma tecnologia que ainda não conquistou todos os consultórios porque é cara. Mas ela já existe. Para tratar cáries pequenas também temos o selante, um material transparente ou branco que, pincelado na superfície do dente, cria uma barreira contra as bactérias”, explica Carvalho.

       
      Até as queixas mais simples estão sendo abolidas com ajuda da tecnologia. A picada da anestesia tem sido substituída por máquinas com agulhas ainda mais finas, tornando a aplicação simples e indolor. Para o presidente da SBO, com todas essas novidades, há muito a odontologia não pode ser mais relacionada à dor. "A fobia é mais de ordem cultural e de desconhecimento da realidade", diz.
      Rodrigo Bueno ressalta também que o acompanhamento acompanhamento correto feito de seis em seis meses é capaz de prevenir possíveis problemas bucais e evitar tratamentos que possam envolver algum tipo de dor.

      Dicas para se manter tranquilo durante uma consulta:

      * Converse com o profissional antes de começar a consulta e fale sobre seu medo
      * Se achar melhor, peça para que ele explique os procedimentos antes de começá-los
      * Combine sinais para o caso de ter dor ou medo. Por exemplo, se você levantar a mão, ele para
      * Tem receio do barulho dos aparelhos? Leve um rádio ou iPod com músicas relaxantes
      * Procure sempre um profissional de sua confiança

      Clareamento Dental: Mitos X Verdades

      O Clareamento Dental é o tratamento de remoção das pigmentações dentais através de um gel oxidante aplicado na superfície dos dentes.





      Como funciona?
      As moléculas dos géis oxidantes (liberadores de oxigênio) penetram na intimidade do esmalte e da dentina, liberando oxigênio que, por sua vez, “quebra” as moléculas dos pigmentos causadores das manchas.

      Qualquer pessoa pode fazer Clareamento Dental?
      Sim. Qualquer pessoa pode ter seus dentes clareados, desde que eles estejam íntegros, sem muitas restaurações.

      Como posso clarear meus dentes?
      Os dentes podem ser clareados através de géis ou pastas oxidantes (liberadores de oxigênio) de duas maneiras:
      1. No consultório: o dentista isola os dentes (com um lençol de borracha) para proteger a gengiva e aplica um agente oxidante forte.
      2. Em casa (doméstico): o paciente, sob a orientação do dentista, leva um gel oxidante fraco, para usar diariamente em casa. Ao contrário do que muitos imaginam, o clareamento caseiro também é seguro e eficaz.
      *O seu dentista é quem deve orientá-lo a cerca da melhor alternativa para o seu caso.

      Posso fazer sozinho ou preciso ir ao dentista?
      Não se recomenda clarear os dentes sem orientação profissional. Seja no consultório seja em casa, sempre deve haver monitoramento do dentista para que se evite efeitos indesejados e acidentes.

      Os produtos usados no clareamento são seguros à saúde geral?
      Sim. Como outros produtos e medicamentos usados na Medicina e Odontologia, se usados corretamente conforme orientação, os produtos usados no clareamento não promovem nenhum prejuízo à saúde geral. A mídia divulgou que o clareamento doméstico poderia potencializar o aparecimento de câncer. É verdade?

      Essa informação não tem fundamento. Tanto que a FDA (Food and Drug Administration) e a ADA (American Dental Association) aprovam o uso de peróxidos em cremes dentais, que são usados indiscriminadamente pela população. Essas entidades também não desaprovam o uso de clareadores dentais, desde que supervisionado por dentistas.

      Eles provocam danos a gengiva?
      Não, desde que o paciente faça tratamento supervisionado e não use produtos vendidos pela TV ou em supermercados. O dentista confecciona uma moldeira individualizada que cobrirá somente a superfície dental, evitando, assim, que o agente clareador tenha contato direto e contínuo com a gengiva. Qualquer lesão e sensibilidade devem ser imediatamente comunicadas ao dentista.

      O dente clareado fica enfraquecido?
      Não. A estrutura dental não é afetada.

      O Clareamento altera as restaurações já existentes?
      Não. Mas o paciente precisa saber que talvez tenha de trocar ou retocar as restaurações antigas: uma vez que as restaurações não sofrem ação dos clareadores, parecerão mais escuras frente aos dentes clareados, causando desarmonia estética.

      Posso fazer clareamento em qualquer idade?
      Sim. Não há contra-indicação específica quanto à idade. A partir dos 10 anos, é aceitável.

      O dente clareado pode escurecer novamente?
      Sim. Mas nunca como era antes. Após 1 a 2 anos, pode haver a necessidade de uma manutenção, que é feita em 2 ou 3 noites.

      Fonte: APCD

      Fazer limpeza bucal no dentista reduz riscos de ataque cardiaco e derrame, segundo estudo

      De acordo com dados compilados por pesquisadores em Taiwan, pessoas que costumam ir ao dentista para fazer limpeza bucal têm 24% menos risco de sofrer um ataque cardíaco e 13% menos risco de ter um derrame, comparadas com quem nunca fez uma limpeza dental. Falta de higiene bucal tem sido associada a um aumento do risco de doenças cardíacas.
      Os pesquisadores, que apresentaram suas conclusões no Encontro Científico da Associação Americana do Coração no último domingo, afirmam que limpeza bucal feita profissionais parece reduzir o crescimento de bactérias causadoras de inflamação que podem causar problemas no coração.
      - A proteção contra doenças cardíacas e derrame se mostrou maior em participantes que faziam o tratamento de higiene pelo menos uma vez por ano - disse Zu-Yin Chen, cardiologista do Hospital Geral de Veteranos em Taipei, que apresentou o estudo.
      A análise de mais de cem mil pessoas começou em 2007 e foi baseada em dados do seguro de saúde nacional de Taiwan. Nenhum dos sujeitos tinha histórico de ataque cardíaco ou derrame, mas o estudo não considerou fatores de risco, como tabagismo ou obesidade.


      Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/saude/fazer-limpeza-bucal-no-dentista-reduz-riscos-de-ataque-cardiaco-derrame-indica-estudo-3235866#ixzz1dv0x4SYO
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